quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Sporting de Braga vs. Bayern München, 1-1




Convocatória Sub-18

O técnico Edgar Borges chamou 20 jogadores, tendo em vista os particulares com a Geórgia, em Castro Verde (4 de Dezembro) e em Beja (6).


Académica: Sérgio Marques
Barcelona: Luís Gustavo
Benfica: José Graça, Ruben Pinto e Tiago Ribeiro
FC Porto: Amorim, Hugo Sousa, Rafael Sousa e Sérgio Oliveira
Leixões: Beirão
Naval: André Grou
Padroense: Telmo e Tiago Silva
Pasteleira: Cavadas
Sporting: Afonso Taira, Miguel Serôdio, Peter Caraballo e Rui Coentrão
Vitória de Guimarães: João Amorim
Vitória de Setúbal: Miguel Lourenço

domingo, 25 de novembro de 2007

FC Porto vs. Vitória de Setúbal, 2-0


Sorteio dos grupos da fase de qualificação para o Mundial 2010

Grupo 1

PORTUGAL
Suécia
Dinamarca
Hungria
Albânia
Malta

Grupo 2

Grécia
Israel
Suíça
Moldávia
Letónia
Luxemburgo

Grupo 3

Polónia
República Checa
Eslováquia
Irlanda do Norte
Eslovénia
São Marino

Grupo 4

Alemanha
Rússia
Finlândia
Liechtenstein
País de Gales
Azerbaijão

Grupo 5

Espanha
Turquia
Bélgica
Estónia
Arménia
Bósnia-Herzegovina

Grupo 6

Inglaterra
Croácia
Ucrânia
Andorra
Cazaquistão
Bielorrússia

Grupo 7

França
Roménia
Sérvia
Ilhas Faroé
Áustria
Lituânia

Grupo 8

Itália
Bulgária
República da Irlanda
Montenegro
Geórgia
Chipre

Grupo 9

Holanda
Escócia
Noruega
Islândia
Macedónia

sábado, 24 de novembro de 2007

Académica vs. Benfica, 1-3


Leixões vs. Sporting, 1-1

Sofrer um golo sem que a outra equipa remate...

Leixões
Equipa titular
1-Beto
23-Filipe Oliveira
27-Nuno Silva
4-Elvis (cap.)
15-Ezequias
14-Bruno China
25-Jorge Duarte
19-Jorge Gonçalves
8-Pedro Cervantes
7-Hugo Morais
9-Roberto

Suplentes
12-Jorge Baptista
22-Nuno Diogo
16-Vinicius
21-Paulo Machado
17-Vieirinha
18-Nwoko
28-Tales

Substituições
63'-Entrou Nwoko, saiu Jorge Duarte
70'-Entrou Vieirinha, saiu Pedro Cervantes
82'-Entrou Vinicius, saiu Roberto

Sporting
Equipa titular
1-Rui Patrício
78-Abel
4-Polga
26-Gladstone
8-Ronny
24-Miguel Veloso
28-João Moutinho (cap.)
7-Izmailov
30-Romagnoli
10-Simon Vukcevic
31-Liedson

Suplentes
16-Tiago
3-Had
6-Adrien Silva
25-Bruno Pereirinha
21-Farnerud
9-Purovic
58-Luis Paez

Substituições
28'-Entrou Purovic, saiu Ronny
65'-Entrou Bruno Pereirinha, saiu Simon Vukcevic
80'-Entrou Farnerud, saiu Romagnoli

Disciplina
25'-Polga (A)
45'-Liedson (A)
79'-Nuno Silva (A)
84'-Vieirinha (A)
90+2'-Farnerud (A)

Golos
1-0, Abel n.p.b. (13')
1-1, Purovic (88')

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Paulo Paraty
Árbitros assistentes: Serafim Nogueira e Alexandre Freitas
4º Árbitro: Marco Ferreira

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sorteio da 4ª Eliminatória da Taça de Portugal

Jogos da quarta eliminatória da Taça de Portugal

Desportivo de Chaves vs. FC Porto
Sporting vs. Louletano
Benfica vs. Académica
Camacha
vs. Sporting de Braga
Belenenses
vs. Paços de Ferreira
União de Leiria
vs. Nelas
Nacional
vs. Cova da Piedade
Estrela da Amadora
vs. Fátima
Serzedelo
vs. Naval
Operário
vs. Vitória de Setúbal
Leixões
vs. Torreense
Atlético
vs. Vitória de Guimarães
Beira Mar
vs. Torre Moncorvo
Real Massamá
vs. Desportivo das Aves
Rio Ave
vs. Rebordosa
Lagoa
vs. Santa Clara
Feirense
vs. Lusitânia Açores
Penafiel
vs. Vizela
Carregado
vs. Olhanense
Messinenses
vs. Gil Vicente
Sertanense
vs. Portimonense
Anadia
vs. Freamunde
Oliveirense
vs. Mondinense
Moreirense
vs. Machico
Infesta
vs. Juventude de Évora
Abrantes
vs. Monsanto
Valdevez
vs. Tocha

Isentos: Boavista e Marítimo

Os jogos disputar-se-ão no dia 9 de Dezembro (domingo), excepto os jogos Desportivo de Chaves vs. FC Porto (dia 7 de Dezembro, sexta-feira), Sporting vs. Louletano, Belenenses vs. Paços de Ferreira, Nacional vs. Cova da Piedade e Leixões vs. Toreense (dia 8 de Dezembro, sábado).

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Portugal vs. Finlândia, 0-0

Apuramento garantido
Foi um jogo sem grande história aquele no qual Portugal assegurou um dos últimos bilhetes para o UEFA EURO 2008. Oportunidades de golo praticamente não houve, apenas alguns remates algo perigosos, e todos para o lado de Portugal. Portugal apostou tudo em conseguir o empate, e não se apresentou muito ofensivo; a Finlândia, por seu lado, parecia não acreditar no seu apuramente, ainda matematicamente possível em caso de vitória sobre Portugal, já que não arriscou praticamente nada. Deste modo, assistimos a um jogo principalmente jogado no meio-campo, com muitas perdas de bola e pouca criatividade ofensiva dos dois lados.

Outro aspecto que não se percebe é o porquê de Scolari preferir Quaresma a Nani; é notório que Cristiano Ronaldo e Nani jogam muito melhor em conjunto, do que Cristiano Ronaldo e Quaresma, talvez devido ao facto de jogarem na mesma equipa, não sei... Mas Scolari lá deverá saber porque é que não aposta em Nani, quando este vai dando provas masi do que suficientes de que tem valor suficiente para ser titular na selecção nacional AA, ocupando uma ala, e Cristiano Ronaldo outra; lá estão os tais automatismos que uma equipa necessita, e que Scolari nem teria de treinar se colocasse os dois jogadores do Manchester United. Também não consegui perceber a inclusão de Fernando Meira no meio-campo, assim como a de Pepe na defesa; das duas uma: ou Scolari queria jogar com 5 defesas e aproveitou-se da suposta polivalência de Fernando Meira, ou as convocatórias de Scolari não são de acordo com as necessidades da equipa, mas sim de acordo com preferências do seleccionador. Raul Meireles, Tiago e João Moutinho poderiam ter ocupado essa posição...e o primeiro deles até estava convocado.

Portugal vai ter de melhorar bastante quando for a doer, isto é, quando for jogar no UEFA EURO 2008, e um aspecto que precisa de ser (e muito) treinado é a intrusão entre os jogadores da selecção. No UEFA EURO 2004, fomos longe graças ao bloco do FC Porto, e no Mundial da Alemanha tínhamos ainda os restos desta equipa, assim como a crescente preponderância de Cristiano Ronaldo. Agora, Scolari tem aí mais um bloco pronto a ser utilizado e que não comprometeria em nada as aspirações da selecção, mas que continua a não ser sequer pensado.

Refiro-me, claro está, ao bloco do Sporting; assim, a selecção seria: Ricardo; Abel, Tonel, Ricardo Carvalho e Caneira; Miguel Veloso, João Moutinho e Deco; Cristiano Ronaldo, Nani e Makukula/Hugo Almeida/Nuno Gomes.

Na defesa, Scolari vai tentando colocar o bloco do FC Porto, com Bosingwa, Bruno Alves e Pepe, mas eu não vejo grandes diferenças entre este bloco e o bloco formado por Abel, Tonel e Caneira; ou melhor, até vejo: a defesa menos batida da europa o ano passado foi a do Sporting, com Ricardo, Abel, Tonel, Polga e Caneira, e penso que Ricardo Carvalho (ou até mesmo Fernando Meira, em caso de recurso, ou Jorge Andrade, se recuperar) faria muito bem o papel de Polga nesta defesa. Com o bloco do FC Porto, onde é que Scolari mete Ricardo Carvalho, que, para mim, é inquestionável?

No meio-campo, Veloso e Moutinho substituiriam muito bem Costinha e Maniche, e Scolari até ia fazendo trabalho adiantado para o futuro; depois, numa zona mais avançada do terreno, o indescutível Deco que joga bem com qualquer equipa, desde que seja bem servido. Nas alas, claramente Nani e Cristiano Ronaldo, a dupla do Manchester United, que se adaptaria bem com o bloco do Sporting do meio-campo, dado que Nani também jogava com Veloso e Moutinho no Sporting o ano passado.

Lá à frente, qualquer um dos três poderia jogar, dado que, não sendo possível contar com Liedson (que jeito nos dava...), nenhum dos três tem rotinas com nenhum dos outros jogadores da equipa, nem qualidade suficiente para ser titular indiscutível, à semelhança de Ricardo Carvalho e Deco.

Scolari teve jogos suficientes para treinar este bloco, mas preferiu convocar o seu grupo. E com esse grupo, Portugal acabou no segundo lugar, e não conseguiu ganhar um único jogo contra o 1º, o 3º e o 4º classificados do seu grupo!

Portugal
Equipa titular
1-Ricardo
31-Bosingwa
15-Pepe
30-Bruno Alves
3-Caneira
5-Fernando Meira
18-Maniche
37-Miguel Veloso
17-Cristiano Ronaldo (sub-cap.)
27-Quaresma
21-Nuno Gomes (cap.)


Suplentes
12-Quim
35-Jorge Ribeiro
25-Raúl Meireles
29-Manuel Fernandes
11-Simão
32-Nani
38-Makukula

Substituições
72'-Entrou Raúl Meireles, saiu Maniche
77'-Entrou Makukula, saiu Nuno Gomes (passando Cristiano Ronaldo a capitão)
85'-Entrou Nani, saiu Quaresma

Finlândia
Equipa titular
22-Jääskeläinen
2-Pasanen
5-Tihinen
4-Hyypiä (sub-cap.)
19-Kallio
23-Heikkinen
8-Tainio
11-Kolkka
24-Sjölund
10-Litmanen (cap.)
9-Forsell

Suplentes
12-Niami
14-Kuivasto
6-Väyrynen
7-Nurmela
32-Eremenko
21-Johansson
18-Kuqi

Substituições
67'-Entrou Väyrynen, saiu Litmanen (passando Hyypiä a capitão)
68'-Entrou Eremenko, saiu Tainio
75'-Entrou Johansson, saiu Kolkka

Disciplina
39'-Sjölund (A)
62'-Forsell (A)
68'-Caneira (A)
87'-Pasanen (A)

Golos
Nada a registar...

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Lubos Michel (Eslováquia)
Árbitros assistentes: Roman Slysko (Eslováquia) e Roman Csabay (Eslováquia)
4º Árbitro: Richard Havrilla (Eslováquia)

Bem ao anular o golo português aos 18', já que Pepe tocou em Jääskeläinen na pequena-área, e isso não é permitido. Ao fim ao cabo, uma boa arbitragem, sem erros de maior; não é por acaso que este é um dos árbitros mais cotados, e a UEFA esteve bem ao nomeá-lo para um jogo que era importantíssimo para as duas equipas.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Portugal vs. Inglaterra, 1-1

Não conseguiram manter a vantagem
Os nossos putos entraram bem em jogo, conseguindo marcar um golo logo aos três minutos, nas conversão de uma grande-penalidade, naquele que foi o primeiro golo sofrido pela selecção inglesa. Depois deste golo, e até ao intervalo, assistiu-se a um jogo equilibrado, com alguma superioridade inglesa, visto que estavam em desvantagem no marcador, e fruto do recuo de Portugal. Assim, são de destacar as oportunidades perdidas por Theo Walcott (excelente mancha de Ricardo Baptista) e de David Weather (cabeceamento passou ligeiramente por cima da barra), bem como a oportunidade desperdiçada pelo capitão João Moutinho, num lance em que tinha praticamente tudo para marcar, mas no qual uma recepção de bola menos boa não lhe deu o tempo suficiente para colocar a bola na baliza deserta, obrigando-o a preferir a colocação em vez da força.
Depois de uma primeira-parte equilibrada, mas fraca em termos produtivos para os dois lados, assistimos a uma segunda-parte em que a selecção visitante foi mais perigosa. Deste modo, Inglaterra conseguiu chegar ao golo do empate, por Adam Johnson, não baixando porém os braços nos minutos que se seguiram a este golo, com jogadas de Tom Huddlestone e de Walcott, essencialmente. Quem visse o jogo, certamente pensaria que o empate dava jeito a Portugal, já que Portugal nada fazia em termos ofensivos. Visto que a pressão ia aumentando, Rui Caçador meteu em campo Celestino e Bruno Pereirinha, sendo que estes dois fizeram com que o jogo lusitano melhorasse, se bem que não tenha sido muito. Como tal, desperdiçou-se uma excelente oportunidade para nos colocarmos mais perto de Inglaterra, parecendo apenas possível a luta por um dos melhores segundos lugares, para assim poder ir à Suécia e ao Euro 2009.

Portugal
Equipa titular
1-Ricardo Baptista
13-Vasco Fernandes
3-Nuno Coelho
15-Gonçalo Brandão
5-Antunes
8-Pelé
10-João Moutinho (cap.)
6-Paulo Machado
7-Vieirinha
9-João Moreira
19-Carlos Saleiro

Suplentes
12-Rui Patrício
4-Bruno Pinheiro
2-Stélvio
18-Celestino
14-Bruno Pereirinha
11-Hélder Barbosa
20-Targino

Substituições
Intervalo-Entrou Targino, saiu João Moreira
65'-Entrou Celestino, saiu Pelé
75'-Entrou Bruno Pereirinha, saiu Vieirinha


Inglaterra
Equipa titular
1-Joe Hart
2-Craig Gardner
5-Steven Taylor (cap.)
6-David Wheater
3-Joe Mattock
4-Lee Cattermole
10-Fabrice Muamba
7-James Milner (sub-cap.)
8-Tom Huddlestone
9-Adam Johnson
11-Theo Walcott

Suplentes
13-Tom Heaton
12-Matt Connolly
16-Andrew Surman
17-Richard Stearman
18-Ishmael Miler
15-Grant Leadbitter
14-Michael Mancienne


Substituições
46'-Entrou Mancienne, saiu Taylor (passando James Milner a capitão)

Disciplina
13'-Steven Taylor (A)
36'-Fabrice Muamba (A)
81'-Theo Walcott (A)

Golos
1-0, Vieirinha (3')
1-1, Adam Johnson (48')

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Vad Istvan (Hungria)
Árbitros assistentes: Peter Hegyi (Hungria) e Peter Berettyán (Hungria)
4º Árbitro: Roland Veizer (Hungria)

Convocatória Sub-16

Edgar Borges já divulgou a lista de convocados para um estágio de dois dias, com três treinos programados, da selecção nacional sub-16. Este estágio, a realizar-se no Complexo Desportivo do Jamor, tem em vista o duplo conforto com a Geórgia.


ADR Pasteleira: Cavadas, João Paulo e Miguel Cid
Benfica: José Graça, Ruben Pinto e Tiago Ribeiro
FC Porto: Amorim, Hugo Filipe e Rafael Sousa
Freamunde: João Ribeiro e Pedro Batista
Leixões: João Beirão
Louletano: João Reis
Naval 1º Maio: André Grou
Padroense: Telmo Castanheira e Tiago Silva
Portimonense: Bruno Pacheco
Sporting: Afonso Taira, João Figueiredo, Miguel Serôdio,
Peter Caraballo e Rui Coentrão
União de Leiria: João Valente
Vitória de Setúbal: Miguel Lourenço
Vitória de Guimarães: André Costa e João Amorim

sábado, 17 de novembro de 2007

Portugal vs. Arménia, 1-0


Jogo fraquinho para uns adeptos caladinhos
Perante uma selecção em que todos os seus jogadores tem nomes acabados em "yan", excepção feita, curiosamente, aos dois guarda-redes, Portugal voltou a confirmar as dificuldades habituais em se esforçar perante adversários à partida mais fracos. Na primeira-parte, Portugal conseguiu criar algum perigo, mas sofreu também um bocado, visto que os arménios, quase sempre em contra-ataque, iam à área portuguesa de vez em quando, com relativo perigo.
A segunda-parte, por seu lado, foi uma autêntica perda de tempo para quem viu o jogo, já que praticamente não há nada a realçar deste período de tempo. Apenas nos últimos 10 minutos, com as entradas de Makukula e de Nani, é que se assistiu a alguma coisa, mas pouca.
Uma última nota para os adeptos: é certo que a nossa Selecção não jogou grande coisa e é certo que estava algum frio, mas o apoio dado no decorrer do jogo foi praticamente nulo. É claro que a equipa merecia ser vaiada pela fraca exibição, mas até o entusiasmo posterior ao golo foi de curta duração.

Portugal
Equipa titular

1-Ricardo
31-Bosingwa
5-Fernando Meira
30-Bruno Alves
3-Caneira
18-Maniche
37-Miguel Veloso
20-Simão
17-Cristiano Ronaldo (cap.)
27-Quaresma
26-Hugo Almeida

Suplentes
12-Quim
15-Pepe
35-Jorge Ribeiro
29-Manuel Fernandes
32-Nani
21-Nuno Gomes
38-Makukula

Substituições
60'-Entrou Manuel Fernandes, saiu Ricardo Quaresma
67'-Enrou Makukula, saiu Hugo Almeida
77'-Entrou Nani, saiu Simão

Arménia
Equipa titular
1-Berezovski
4-Hovasepyan (cap.)
5-Arzumanyan
18-Tateosyan
3-Dorkhoyan
8-Voskanyan
7-Arakelyan
16-Pchajyan
10-Karamyan
14-Melkonyan
6-Khachatryan

Suplentes
12-Kasparov
15-Aleksanyan
13-Minasyan
17-Mkrtchyan
21-Ghazaryan
11-Manucharyan
9-Mkhitaryan

Substituições
59'-Entrou Mkhitaryan, saiu Khachatryan
62'-Entrou Manucharyan, saiu Melkonyan
75'-Entrou Mkrtchyan, saiu Karamyan

Disciplina
45'-Pchajyan (A)
63'-Caneira (A)
68'-Arzumanyan (A)
78'-Bosingwa (A)

Golos
1-0, Hugo Almeida (42')

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Mike Riley (Inglaterra)
Árbitros assistentes: Philip Sharp (Inglaterra) e Peter Kirkup (Inglaterra)
4º Árbitro: Michael Dean (Inglaterra)

domingo, 11 de novembro de 2007

Estrela da Amadora vs. FC Porto, 2-2


Desconcentração final
O FC Porto deslocou-se à Reboleira para fazer um jogo à sua imagem: marcar relativamente cedo; continuar a pressionar após a obtenção desse golo mas com menos força e com menos insistência; se possível, marcar mais um e praticamente sentenciar o jogo; depois de conseguir o golo da segurança, recuar as linhas, pressão quase nula e deixar jogar excessivo. Até esta jornada, esta estratégia tinha vindo a resultar, já que as equipas que enfrentavam o FC Porto não acreditavam na possibilidade de marcar e na possibilidade de discutir o resultado e os pontos com a equipa à partida mais forte.
O Estrela da Amadora, porém, não deixou de acreditar, mesmo quando já só faltavam 5 minutos para o final do tempo regulamentar. E mesmo na sequência do primeiro golo, o Estrela da Amadora continuou a pressionar e a criar algum perigo, tendo visto a sua insistência recompensada quando beneficiou de uma grande penalidade que resultou na obtenção do golo do empate.
Assim, se por um lado este resultado foi um prémio para o Estrela da Amadora, por outro lado, foi uma espécie de aviso para o FC Porto, já que não se pode recuar tanto no terreno e permitir que a outra equipa jogue tão à vontade. Se quiserem fazer uma boa carreira na UEFA Champions League, o FC Porto tem de melhorar este aspecto, pois esta característica já foi observada noutros jogos tanto da BWIN Liga, como da UEFA Champions League, se bem que as consequências ainda não tenham sido muito notadas, visto que as outras equipas conseguiram, no máximo, empatar. Mas a sorte pode não estar sempre para os lados do Dragão, daí a necessidade de alterar esta filosofia de jogo.


Estrela da Amadora
Equipa titular

1-Nélson
2-Rui Duarte
34-Wagnão
15-Maurício (cap.)
55-Hélder Cabral
14-Marco Paulo
28-Marcelo Goianira
32-Vítor Moreno
30-Tiago Gomes
24-Yoni
9-Anselmo

Suplentes
25-Pedro Alves
20-Hugo Carreira
8-Daniel Silva
10-Mateus
13-Nuno Viveiros
18-Jeremiah
5-N'Diaye

Substituições
Intervalo-Entrou Mateus, saiu Marcelo Goianira
Intervalo-Entrou Jeremiah, saiu Yoni
71'-Entrou N'Diaye, saiu Vítor Moreno

FC Porto
Equipa titular
1-Helton
12-Bosingwa
4-Stepanov
2-Bruno Alves (sub-cap.)
13-Fucile
6-Paulo Assunção
16-Raúl Meireles
8-Lucho (cap.)
17-Tarik
7-Quaresma
9-Lisandro

Suplentes
33-Nuno
3-Pedro Emanuel
5-Marek Cech
18-Bolatti
25-Kazmierczak
23-Hélder Postiga
28-Adriano

Substituições
69'-Entrou Bolatti, saiu Lucho (passando Bruno Alves a capitão)
76'-Entrou Adriano, saiu Tarik
87'-Entrou Kazmierczak, saiu Raúl Meireles

Disciplina
18'-Maurício (A)
29'-Marcelo Goianira (A)
51'-Wagnão (A)

Golos
0-1, Lisandro (24')
0-2, Raúl Meireles (49')
1-2, Maurício (85')
2-2, Mateus (89')

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: João Ferreira
Árbitros assistentes: Pais antónio e Luís Ramos
4º Árbitro: Nuno Campos

Sporting de Braga vs. Sporting, 3-0

Sporting de Braga volta a derrubar Paulo Bento
O Sporting voltou a cair em Braga; depois de no ano passado Nani ter garantido uma vitória suada mas justa sobre o Sporting de Braga, este ano o Sporting voltou a perder com o outro Sporting, o de Braga. Sendo assim, em três jogos em Braga, Paulo Bento já leva duas derrotas. Enquanto que na derrota de há dois anos tivémos um jogo renhido e em que o Sporting de Braga acabou por ser mais sortudo e triunfar, este ano tivémos a equipa de Braga a defrontar um conjunto de jogadores vindos da capital. Isto porque durante os 90 minutos não houve sinal de aqueles jogadores já se conheceram há algum tempo e de estarem entrosados entre si. Para ganhar, por muito que se tenham grandes jogadores, é preciso ter-se uma equipa, ou seja, um conjunto de jogadores que jogam bem entre si e que funcionam bem como um todo. Claro que aliado a este conceito de "equipa", tem de haver o capítulo qualidade, pois são os bons jogadores que normalmente resolvem, assim como o factor sorte.
Em Braga, por muito que se jogasse, deu para perceber que o Sporting nunca ia conseguir fazer qualquer coisa. Podiam lá estar um dia inteiro a jogar, que não se conseguiam entender. Foi sem dúvida um jogo muito fraco para os lados de Alvalade, talvez o pior de sempre desde o reinado de Paulo Bento. Assim sendo, o Sporting de Braga pouco ou nada teve que se esforçar para golear a equipa visitante. E sem ter feito um grande jogo, e com alguma sorte, principalmente quando conseguiu marcar dois golos em menos de cinco minutos, o Sporting de Braga sentenciou o jogo a seu favor e arrecadou os três pontos, perante uma inoperância gritante do lado do Sporting, principalmente do meio-campo para a frente.

Sporting de Braga
Equipa titular
1-Paulo Santos (cap.)
47-João Pereira
3-Paulo Jorge
28-Rodríguez
13-Carlos Fernandes
5-Roberto Brum
17-Frechaut
7-Jorginho
18-Zé Manel
29-Linz
15-Wender

Suplentes
12-Dani Mallo
89-Stélvio
23-Andrés Madrid
14-Castanheira
10-João Pinto
8-Hussain
20-Jaílson

Substituições
60'-Entrou Stélvio, saiu Zé Manel
72'-Entrou Hussain, saiu Wender
86'-Entrou João Pinto, saiu Linz

Sporting
Equipa titular

16-Tiago
78-Abel
13-Tonel
4-Polga
8-Ronny
24-Miguel Veloso
7-Izmailov
28-João Moutinho (cap.)
30-Romagnoli
20-Yannick Djaló
31-Liedson

Suplentes
1-Rui Patrício
26-Gladstone
3-Had
25-Bruno Pereirinha
21-Farnerud
88-Celsinho
9-Purovic

Substituições
Intervalo-Entrou Purovic, saiu Ronny
60'-Entrou Bruno Pereirinha, saiu Izmailov
68'-Entrou Had, saiu Yannick Djaló

Disciplina
28'-Tonel (1A)
46'-Polga (A)
58'-Frechaut (A)
68'-Purovic (A)
68'-Paulo Santos (A)
68'-João Pereira (A)
87'-Tonel (2A->V)
90'-Hussain (A)
90+1'-Stélvio (A)

Golos
1-0, Frechaut (26')
2-0, Linz (63')
3-0, Jorginho (65')

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Carlos Xistra
Árbitros assistentes: Luís Marcelino e Luís Tavares
4º Árbitro: Vasco Santos

Benfica vs. Boavista, 6-1

Exagero
Quem olhar para o resultado, pensa certamente que o Benfica dominou o jogo. Na realidade, o Benfica até dominou o jogo, só que foi no período de tempo após a expulsão de Zé Kalanga, ou seja, nos últimos 30 minutos de jogo. Curiosamente, o Boavista até empatou o jogo neste período de tempo; porém, depois, veio o descalabro total.

Até à expulsão de Zé Kalanga, o Boavista e o Benfica iam disputando o jogo taco-a-taco, com períodos de tempo em que o Benfica dominava e parecia ir marcar o segundo golo, e momentos em que a equipa encarnada era totalmente surpreendida pela velocidade da linha ofensiva do Boavista. Aliás, Zé Kalanga até fez um jogo de boa qualidade, sempre irrequieto, repentino, rápido, assim como Mateus, o outro angolano da equipa titular que ocupava a outra ala boavisteira. Apesar de chegar lá muitas vezes à frente, faltava sempre ao Boavista o último passo, isto é, a finalização não estava muito boa. Assim, o Benfica, após o golo marcado, recuou no terreno, fruto da pressão do Boavista, e passou a atacar em menor quantidade; por vezes, parecia mesmo que o Benfica tinha adormecido.

Porém, a expulsão de Zé Kalanga veio alterar tudo, principalmente a estrutura da equipa do Bessa. Com esta modificação, o Benfica passou a dispôr (muito) mais espaço, principalmente Rodríguez, já que Zé Kalanga ocupava a mesma ala que o uruguaio e, assim, passou a ser apenas Rissut o único adversários do Cebola. Depois disso, o Boavista praticamente desapareceu de jogo, e via-se a falta de ambição dos jogadores após terem sofrido alguns golos: por exemplo, no quarto golo, o remate de Di María estava condenado ao fracasso, mas Ricardo Silva, já em desespero enviou-a para o fundo das redes. Com tudo isto, o Benfica teve ainda oportunidade para falhar um penalty (Bergessio), e marcar outro (Nuno Gomes).

Já agora, porque é que o jornal "O Jogo" dá 1,5 a Romeu Ribeiro e 0,5 a Bangoura e Edgar? O que é que Romeu Ribeiro fez a mais que estes jogadores nos 4 minutos que esteve em campo? Ah, e temos ainda Bergessio com 1,5: realmente um jogador que não jogou nada e ainda falhou um penalty merece tal distinção, comparativamente aos jogadores do Boavista. E vimos também neste jogo o castigo que uma empresa dá a um dos trabalhadores que se porta mal: Binya voltou a jogar. É o que eu digo: não lhe dizem que isto é futebol profissional (nem querem dizer...), e depois ainda o moralizam a continuar a jogar, como se ele não tivesse feito nada. A necessidade é tanta...

Benfica
Equipa titular
12-Quim
2-Luís Filipe
4-Luisão
8-Katsouranis
5-Léo
18-Binya
14-Maxi Pereira
10-Rui Costa
26-Rodríguez
21-Nuno Gomes
7-Cardozo

Suplentes
24-Butt
3-Edcarlos
32-Romeu Ribeiro
25-Nuno Assis
30-Adu
20-Di María
19-Bergessio

Substituições
69'-Entrou Di María, saiu Maxi Pereira
78'-Entrou Bergessio, saiu Cardozo
86'-Entrou Romeu Ribeiro, saiu Rui Costa

Boavista
Equipa titular
82-Peter Jehle
7-Rissut
3-Ricardo Silva
33-Marcelão
4-Bruno Pinheiro
15-Diakité
6-Fleurival
16-Jorge Ribeiro
19-Zé Kalanga
18-Mateus
9-Fary

Suplentes
13-Carlos
37-Gilberto
5-Olufemi
11-Grzelak
14-Laionel
20-Edgar
99-Bangoura

Substituições
63'-Entrou Edgar, saiu Fary
74'-Entrou Laionel, saiu Jorge Ribeiro
80'-Entrou Bangoura, saiu Mateus

Disciplina
27'-Zé Kalanga (A)
49'-Léo (A)
55'-Zé Kalanga (2A->V)
85'-Marcelão (A)
90'-Peter Jehle (A)

Golos
1-0, Cardozo (18')
1-1, Jorge Ribeiro (58')
2-1, Maxi Pereira (62')
3-1, Rodríguez (66')
4-1, Ricardo Silva n.p.b. (80')
5-1, Nuno Gomes (85')
6-1, Nuno Gomes (90')

Destaques
Benfica
Rodríguez: Mais uma vez marcou de cabeça; mais uma vez fez um grande jogo. Defendeu e atacou sempre sem parar, desapareceu, tal como a equipa, alguns momentos, para recuperar forças para participar no 2-1 e no 6-1, e ainda marcar o 3-1.

Boavista
Mateus: Fez, com Zé Kalanga, uma boa dupla de alas, sempre muito interventivos, rápidos. Porém, destacou-se em maior quantidade pela assistência para o golo de Jorge Ribeiro e por não ter sido expulso. Estava sempre em boa posição para receber a bola, sempre a criar perigo nas alas, mas depois não tinha ninguém a quem passar, já que estava mal acompanhado.

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Paulo Paraty
Árbitros assistentes: Serafim Nogueira e Alexandre Freitas
4º Árbitro: Marco Ferreira

Olhando para os dois penalties, podemos dizer que eram perfeitamente escusados. Em ambos os penalties, os jogadores do Benfica aproveitaram a presença de um jogador contrário nas imediações para se projectarem para o relvado. Para além disso, nuns dos outros golos, há um cruzamento de Luís Filipe para a área que, depois de mais uns toques na bola, resultou noutro golo do Benfica; até aqui tudo bem, exceptuando a posição irregular de Luís Filipe. Por outro lado, temos o capítulo disciplinar: o vermelho a Zé Kalanga foi bem mostrado, se bem que o primeiro amarelo não foi assim tão bem mostrado; quanto à possível expulsão de Ricardo Silva, tratou-se de uma entrada dura, por trás, na qual Cardozo aproveitou para dramatizar para depois sair lesionado/cansado. Está provado que Zé Kalanga não se dá bem com este estádio (lembram-se certamente daquele Benfica vs. Dinamo Bucaresti no qual este jogador angolano entrou e...saiu com uma enorme reprimenda do seu treinador); está também provado que o sr. Paraty arbitra muito bem neste estádio.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Convocatória Selecção AA

Scolari já divulgou a lista de convocados para os jogos decisivos contra a Finlândia e a Arménia. Quanto a surpresas, destaque para as ausências de João Moutinho (vai jogar pelos sub-21), Deco, Duda e Paulo Ferreira (lesionados), Hélder Postiga, Tiago e Tonel (por opção), para a manutenção de Jorge Ribeiro, Makukula e Miguel Veloso, e para as chamadas de Pepe que, mesmo lesionado, parece merecer a confiança do técnico, e de Manuel Fernandes. Entretanto, Miguel e Ricardo Carvalho apresentaram-se lesionados; para o lugar do jogador do Valencia foi chamado o sportinguista Abel.

Lista de convocados
Guarda-redes: Ricardo (Bétis), Quim (Benfica)

Defesas: Abel (Sporting), Bosingwa (FC Porto), Bruno Alves (FC Porto), Caneira (Valencia), Fernando Meira (Estugarda), Jorge Ribeiro (Boavista), Miguel (Valencia), Pepe (Real Madrid), Ricardo Carvalho (Chelsea)

Médios: Maniche (Atletico Madrid), Manuel Fernandes (Valencia), Miguel Veloso (Sporting), Raúl Meireles (FC Porto)

Avançados: Cristiano Ronaldo (Manchester United), Hugo Almeida (Werder Bremen), Makukula (Marítimo), Nani (Manchester United), Nuno Gomes (Benfica), Ricardo Quaresma (FC Porto), Simão (Atletico Madrid)

Convocatória Sub-21

Eis a lista de convocados para o jogo frente a Inglaterra, que se vai realizar no dia 20 de Novembro, no Estádio Municipal de Águeda:

Guarda-redes: Ricardo Batista (Fulham), Rui Patrício (Sporting)

Defesas: Bruno Pinheiro (Boavista), Gonçalo Brandão (Belenenses), Nuno André Coelho (Portimonense), Vasco Fernandes (Salamanca), Antunes (AS Roma)

Médios: Bruno Pereirinha (Sporting), Celestino (Estoril), João Moutinho (Sporting), Paulo Machado (Leixões), Pelé (Internazionale), Stélvio Cruz (Sporting de Braga)

Avançados: Bruno Gama (Vitória de Setúbal), Carlos Saleiro (Fátima), Hélder Barbosa (Académica), João Moreira (Nacional), João Ribeiro (Naval), Targino (Vitória de Guimarães), Vieirinha (Leixões), Yannick Djaló (Sporting)

Nota: Stélvio Cruz foi chamado devido à lesão de Yannick Djaló, lesão esta que aconteceu num treino da selecção portuguesa.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Sporting vs. AS Roma, 2-2

É preciso ter azar...
O Sporting entrou com o pé esquerdo, e saiu com o pé esquerdo deste jogo. Realmente, sofrer um golo logo aos 4 minutos, contra uma equipa como a AS Roma não é nada bom. Felizmente, o Sporting reagiu bem, e o golo acabou por surgir duas vezes, se bem que o primeiro deles tenha sido invalido por uma "falta". No entanto, o Sporting tinha ainda que marcar mais um golo, de modo a conseguir igualar pontualmente a AS Roma.

Paulo Bento colocou então em campo Simon Vukcevic e alterou o esquema táctico para um 4x2x3x1, tal como já havia acontecido no jogo contra a Naval. Um minuto após esta alteração táctica, e após um bela jogada de combinação entre Romagnoli e Izmailov, Liedson bisou e colocou o estádio José Alvalade em delírio. Diga-se de passagem que o Sporting ia fazendo pela vida, isto é, ia apresentando um bom futebol, sempre com grande domínio de bola e sempre sem deixar a AS Roma jogar em posições muito avançadas do terreno. E a diferença de golos até podia ter sido dilatado, com remates de Miguel Veloso e de João Moutinho que passaram um tudo nada ao lado da baliza romana.

Porém, o balde de água gelada caiu sobre os adeptos leoninos quando, a um minuto do fim, a AS Roma marcou num (auto-)golo às três tabelas: Pizarro remata, a bola bate numa primeira instância em João Moutinho, e a ressaltar para a cabeça do infelizardo Polga, traindo Tiago que assim sofreu o segundo golo sem ter feito uma única defesa. Este golo acabou por ser uma tremenda injustiça para o Sporting, já que a AS Roma, vice-campeã de um dos melhores campeonatos por equipas, foi vulgarizada em Alvalade, tendo a equipa de Alvalade feito uma exibição de elevado calibre, da qual merecia mais do que um frustrante e injusto empate.

Eu estive em Alvalade e, sinceramente, não me lembro de uma saída de estádio tão silenciosa, saída esta que quase rivaliza com aquela aquando da final da UEFA Cup contra o CSKA Moscow. Paulo Bento tem que ir à bruxa...

No outro jogo do grupo, o Manchester United carimbou o acesso à próxima fase batendo o Dynamo Kyiv por 4-0, com golos de Piqué (31'), Rooney (37'), Tevez (76') e do inevitável Cristiano Ronaldo (88').

Sporting
Equipa titular
16-Tiago
78-Abel
13-Tonel
4-Polga
8-Ronny
24-Miguel Veloso
7-Izmailov
28-João Moutinho (cap.)
30-Romagnoli
20-Yannick Djaló
31-Liedson

Suplentes
1-Rui Patrício
26-Gladstone
5-Paredes
21-Farnerud
25-Bruno Pereirinha
10-Simon Vukcevic
9-Purovic

Substituições
63'-Entrou Simon Vukcevic, saiu Yannick Djaló
89'-Entrou Bruno Pereirinha, saiu Izmailov


AS Roma
Equipa titular
32-Doni
3-Cicinho
5-Mexès
4-Juan
77-Cassetti
16-De Rossi (cap.)
20-Perrotta
14-Giuly
7-Pizarro
30-Mancini
9-Vucinic

Suplentes
1-Curci
21-Ferrari
15-Antunes
29-Barusso
33-Brighi
26-Pit
18-Esposito

Substituições
Intervalo-Entrou Ferrari, saiu Mexès
80'-Entrou Esposito, saiu Perrotta
90'-Entrou Brighi, saiu Giuly

Disciplina
29'-Cicinho (A)
44'-Vucinic (A)
58'-Abel (A)
67'-Perrotta (A)
81'-Miguel Veloso (A)


Golos
0-1, Cassetti (4')
1-1, Liedson (22')
2-1, Liedson (64')
2-2, Polga n.p.b. (89')

Destaques
Sporting
Liedson: Mas que grande momento está a atravessar Liedson; nos últimos jogos, só não marcou contra o Nacional. 3 golos na UEFA Champions League chega, sr. Dunga?

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Franck de Bleeckere (Bélgica)
Árbitros assistentes: Peter Hermans (Bélgica) e Alex Verstraeten (Bélgica)
4º Árbitro: Johan Verbist (Bélgica)

Gostava de saber o que é que se passou para que este árbitro belga anula-se este golo ao Sporting?
Esta constante "norma" de defender a equipa teoricamente mais forte (dado que o Sporting foi claramente superior em campo...) já cansa. Terá havido falta de Liedson? Sinceramente, o que eu vi foi uma grande atrapalhação de Doni, que defendeu mal o remate de Abel e, com o nervosismo resultante dessa defesa mal conseguida, do facto de a bola se encaminhar para a baliza, e do facto de ter um jogador adversário por perto (Liedson) se embrulhou com a bola; depois, a bola entrou claramente (até eu da central vi a bola claramente lá dentro...).

Além disso, Vucinic podia ter sido expulso no final do jogo.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Celtic vs. Benfica, 1-0

Complicam-se as contas...
À quarta jornada ter apenas três pontos, estar no último lugar do grupo e ter apenas uma difícil deslocação à Ucrânia e um jogo em casa com o líder do grupo, para quem estava no pote 2 e queria passar à próxima fase, não é nada famoso.

Depois daquela vitória tangencial mas merecida na última jornada contra o mesmo adversário, o Benfica teve de se deslocar ao ambiente louco de Glasgow e do Celtic Park, campo este onde, no ano passado, sofreu uma pesada derrota (3-0); mas desta vez, o Celtic já não conta com Miller.

Nos primeiros minutos, os comandados de Camacho mostraram que não queriam desperdiçar mais pontos nem mais tempo e pareciam dispostos a querer resolver o jogo rapidamente. Porém, apesar de terem rematado várias vezes, o objectivo chamado "golo" nunca era atingido, muito por culpa da falta de eficácia de, principalmente, Cardozo, à semelhança do que se havia passado no jogo da 3ª jornada da fase de grupos desta UEFA Champions League. Depois de 20 minutos de supremacia encarnada, o Celtic respondeu finalmente e reequilibrou o jogo até ao intervalo. E antes de as equipas recolherem aos balneários, eis que o Celtic se adianta no marcador, num golo em que McGeady remata e a bola encontra as costas de Luisão e trai Quim.

O Benfica estava então numa posição ingrata no grupo, e tinha toda uma segunda-parte para reagir; bastava para tal manter a calma, e o primeiro a dar esse exemplo de serenidade deveria ser Camacho, que, ao invés, não parava quieto e ainda se envolvia em pequenas picardias com Gordon Strachan. Assim sendo, a reacção do Benfica na segunda-parte não foi tão forte como se esperava e como se exigia, tendo apenas havido dois lances de registo: aos 64 minutos, Cardozo apareceu solto na área e cabeceou ao lado, e, mais tarde, Edcarlos, também de cabeça, obrigou Naylor a ir cortar a bola em cima da linha. Quer isto dizer que o Benfica ia tendo a bola em seu poder, mas pouco de muito perigoso conseguia fazer. Pior ainda ficou o cenário quando Binya foi expulso, o que obrigou a equipa a fazer o pressing final com menos um jogador e com um novo e pouco rotinado modelo táctico (4x4x2), fruto das substituições promovidas pelo treinador.

No outro jogo do grupo, o AC Milan foi à Ucrânia golear o Shakthar Donetsk por 3 bolas a zero, com os golos a serem apontados por Inzaghi (66' e 90+3') e por Kaká (72').

Celtic
Equipa titular
1-Boruc
5-Caldwell
41-Kennedy
44-McManus (cap.)
3-Naylor
8-Scott Brown
11-Hartley
46-McGeady
20-Jarosik
10-Vennegoor of Hesselink
27-McDonald

Suplentes
21-Brown
48-O'Dea
15-Sno
18-Donati
7-Zurawski
14-Riordan
33-Killen

Substituições
66'-Entrou Donati, saiu Jarosik
66'-Entrou Killen, saiu Vennegoor of Hesselink
89'-Entrou Sno, saiu Scott Brown

Benfica
Equipa titular
12-Quim
2-Luís Filipe
3-Edcarlos
4-Luisão
5-Léo
8-Katsouranis
18-Binya
14-Maxi Pereira
10-Rui Costa
26-Cristián Rodríguez
7-Cardozo

Suplentes
24-Butt
17-Zoro
25-Nuno Assis
20-Di María
30-Adu
19-Bergessio
21-Nuno Gomes

Disciplina
42'-Maxi Pereira (A)
85'-Binya (V)

Golos
1-0, McGeady (45')

Destaques
Benfica
Quim: Apesar de o Benfica ter tido algumas jogadas de perigo, foi Quim a sua principal figura. Sofreu um golo, onde poucas culpas teve, mas defendeu muitas mais oportunidades, como aos 17', aos 20', aos 23' e aos 70'.

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Martin Hansson (Suécia)
Árbitros assistentes: Stefan Wittberg (Suécia) e Kenneth Petersson (Suécia)
4º Árbitro: Martin Ingvarsson (Suécia)


Fixem bem o nome deste árbitro, pois este pode muito bem ter sido apenas o primeiro árbitro a expulsar Binya. Neste lance, este árbitro sueco esteve muito bem, já que a entrada de Binya foi bárbara; aguarda-se agora que a UEFA o castigue com mais do que apenas um jogo de suspensão, porque é isto que ele merece. Aqui, o Benfica também tem culpa, pois, vendo que ele vinha cometendo faltas demasiadamente violentas nos últimos jogos, o Benfica devia-o ter castigado com um jogo no banco ou sem ser convocado ou, pelo menos, aconselhado o jogador a não cometer tais entradas. Tirando isso, tudo normal e bem decidido de uma forma geral.

FC Porto vs. Olympique de Marseille, 2-1


Inteligência e sofrimento
À 4ª jornada da fase de grupos da UEFA Champions League, o FC Porto já é líder do seu grupo. Depois de ter no último jogo ter deixado a clara ideia de que podia muito bem ganhar ao Olympique de Marseille, o FC Porto cumpriu e ganhou aos franceses. Com algum sofrimento é certo, mas isso já faz parte quando se fala da UEFA Champions League.

O FC Porto entrou em campo algo intranquilo e não conseguiu protagonizar o futebol inicial a que nos tem habituado. Passada essa fase, apareceu Tarik a marcar um excelente golo, numa jogada individual em que fintou meia equipa do Olympique de Marseille sozinho. Após a obtenção do golo, o FC Porto passou e sofrer mais pressão por parte da outra equipa, e recuou em demasia no terreno. Como tal, o Olympique de Marseille passou a ter mais espaço ao seu dispor, fruto também da pouca rotina de Marek Cech naquelas posições avançadas do terreno. E assim, através de um excelente cruzamento para a sua cabeça, Niang voltou a facturar contra os dragões.

Com este resultado, o FC Porto voltou a subir as suas linhas a jogar novamente melhor, e o golo acabou por surgir naturalmente aos 78 minutos por parte de Lisandro, depois de, minutos antes, numa jogada em tudo idêntica, ter cabeceado à barra. Deu-se então início a mais uma reacção do Olympique de Marseille, mas o FC Porto passou a estar mais atento na defesa e nada de muito preocupante aconteceu para os lados de Helton.

E assim sendo, o FC Porto passa a ocupar o primeiro lugar do seu grupo, com 8 pontos, mais 1 do que o Olympique de Marseille, mais 4 do que o Liverpool e mais 5 do que o Beşiktaş; isto porque o Liverpool bateu o recorde de maior goleada na UEFA Champions League ao bater o Beşiktaş por 8 bolas a zero, com golos de Crouch (19' e 89'), Benayoun (a figura do jogo, com três golos (32', 53' e 56') e ainda assistências noutros golos), Gerrard (69') e Babel (78' e 81').

FC Porto
Equipa titular
1-Helton
12-Bosingwa
2-Bruno Alves (cap.)
4-Stepanov
13-Fucile
6-Paulo Assunção
5-Cech
16-Raúl Meireles
7-Quaresma
17-Tarik
9-Lisandro

Suplentes
33-Nuno
3-Pedro Emanuel
18-Bolatti
11-Mariano
20-Leandro Lima
23-Hélder Postiga
28-Adriano

Substituições
59'-Entrou Hélder Postiga, saiu Cech
68'-Entrou Bolatti, saiu Raúl Meireles
87'-Entrou Mariano, saiu Tarik

Olympique de Marseille
Equipa titular
30-Mandanda
24-Bonnart
32-Givet
4-Rodriguez
3-Taiwo
17-M'Bami
19-Cana (cap.)
28-Valbuena
29-Ayew
22-Nasri
11-Niang

Suplentes
16-Hamel
15-Zubar
8-Oruma
7-Cheyrou
10-Zenden
13-Arrache
9-Cissé

Substituições
63'-Entrou Cissé, saiu Niang
77'-Entrou Arrache, saiu Ayew
84'-Entrou Cheyrou, saiu M'Bami

Disciplina
90+1'-Helton (A)
90+2'-Fucile (A)


Golos
1-0, Tarik (27')
1-1, Niang (47')
2-1, Lisandro (78')

Destaques
FC Porto
Tarik: Mas que grande golo que o marroquino marcou! Depois de não ter sido titular no último jogo do FC Porto (já com vista a este jogo), Tarik voltou em grande à equipa.

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Wolfgang Stark (Alemanha)
Árbitros assistentes: Jan-Hendrik Salver (Alemanha) e Mike Pickel (Alemanha)
4º Árbitro: Marc Seemann (Alemanha)

Ajuizou bem a mioria dos lances, e não teve nenhuma decisão polémica. Esteve muito bem ao não marcar falta quando houve uma queda na área de...Quaresma; já se tornam repetitivas as suas quedas forçadas.

domingo, 4 de novembro de 2007

Sporting vs. Naval, 4-1


Depois de sofrer...goleou
O Sporting voltou a deixar uma imagem de intranquilidade, intranquilidade esta que impossibilitou, a dado instante, o Sporting de controlar o jogo e o marcador e deixar-se empatar com uma Naval sempre perigosa em jogadas de contra-ataque. Porém, quem olhar para o resultado dirá que o Sporting dominou e que a Naval lá conseguiu fazer o seu tento de honra; não podíamos estar mais enganados. O Sporting marcou e fez por merecer estar em vantagem, já que ainda antes do golo tinha tido uma excelente oportunidade por intermédio de Izmailov. No entanto, depois deste golo apontado por João Moutinho, o Sporting adormeceu em demasia, e a Naval ia subindo no terreno, jogando pelas alas, sem que o Sporting oferecesse a devida resistência. Como tal, a Naval acabou por chegar ao golo, e ao empate; e, com o resultado ainda em 1-1, a equipa da Figueira da Foz teve uma preciosa oportunidade para dilatar o resultado e colocar-se em vantagem, não fosse a bola embater no poste da baliza de Stojkovic.

Faltava ao Sporting mais uma coisa, para além de tranquilidade: agressividade (no bom sentido, claro). Outro aspecto que o Sporting precisa de corrigir rapidamente é a falta de treino nas bolas paradas: nos cantos contra, o Sporting tem sempre grandes dificuldades no jogo aéreo (já se tinha visto em Roma); nos cantos a favor, dá a ideia de que a bola é simplesmente endossada para o interior da área, sem qualquer critério; na marcação de livres directos, Ronny é sempre chamado a marcar, e eu pergunto porque é que Miguel Veloso (ou até Romagnoli, que já mostrou saber marcar livres) nunca tem a sua oportunidade? Há uns tempos atrás, Miguel Veloso dizia-se insatisfeito por nunca ter marcado pelo Sporting; se ele quer mesmo corrigir essa situação, porque é que não remata mais vezes, tal como acontece nas selecções nacionais (sub-21 e AA)?

Na segunda-parte, o Sporting surgiu diferente, quanto mais não seja no plano táctico, com a introdução do novo esquema táctico descoberto por Paulo Bento (4x3x2x1). Depois de sofrer, os adeptos do Sporting tiveram um enorme prémio, que foi o genial golo 100 de Liedson, que, por se tratar de uma marca tão importante e pelo próprio golo, merece ser visto e revisto. Contudo, não podemos esquecer que além daquela bola ao poste, Stojkovic efectuou duas enormes defesas, nas quais se mostrou bastante sereno, mesmo tendo em conta que era ele o último elemento leonino que separava os jogadores da Naval do golo; destaque ainda para a lesão de Stojkovic na anca, que o impossibilitou de marcar os pontapés de baliza até ao final do jogo.

A juntar ao golo, Liedson ajudou ainda mais a resolver o jogo quando obrigou Taborda a cometer um penalty, entretanto falhado (mais uma vez) por João Moutinho, e "obrigou" o árbitro a expulsar o guarda-redes figueirense. A Naval, já antes do penalty falhado, vinha demonstrando que ia descendo em termos de pressão e de quantidade de jogo ofensivo, e por ainda ficou quando se viu em inferioridade numérica. Visto que a Naval ia recuando as suas linhas, a qualidade do Sporting veio ao de cima e a goleada acabou por acontecer.

Sporting
Equipa titular
34-Stojkovic
78-Abel
13-Tonel
4-Polga
8-Ronny
24-Miguel Veloso
7-Izmailov
28-João Moutinho (cap.)
30-Romagnoli
9-Purovic
31-Liedson

Suplentes
1-Rui Patrício
26-Gladstone
5-Paredes
21-Farnerud
25-Bruno Pereirinha
10-Simon Vukcevic
20-Yannick Djaló

Substituições
56'-Entrou Simon Vukcevic, saiu Tonel
73'-Entrou Gladstone, saiu Purovic
86'-Entrou Bruno Pereirinha, saiu Izmailov

Naval
Equipa titular
1-Taborda
28-Mário Sérgio
3-Paulão
66-Diego
6-China
8-Gilmar (cap.)
14-Delfim
23-Davide
17-João Ribeiro
27-Saulo
20-Marcelinho

Suplentes
16-Wilson Júnior
4-Fabrício Lopes
33-Gaúcho
10-Dudu
25-Bruno Lazaroni
11-Eanes
22-Hugo Santos

Substituições
Intervalo-Entrou Hugo Santos, saiu Marcelinho
70'-Entrou Wilson Júnioe, saiu João Ribeiro
80'-Entrou Fabrício Lopes, saiu Delfim

Disciplina
26'-Polga (A)
33'-Liedson (A)
67'-Taborda (V)

Golos
1-0, João Moutinho (9')
1-1, Diego (27')
2-1, Liedson (62')
3-1, Simon Vukcevic (85')
4-1, Gladstone (90+4')

Destaques
Sporting
Liedson: O "Levezinho" chegou aos 100 (se bem que há quem insista em lhe retirar golos...)! Além disso, jogou, deu a jogar, foi atrás buscar bolas, rematou de várias formas (até de pontapé de bicicleta), marcou um excelente golo, esteve na origem da superioridade numérica nos últimos 20 minutos do Sporting, obrigou Wilson Júnior a fazer uma defesa incompleta que deu origem ao golo de Simno Vukcevic. Grande exibição, sem dúvida.

Naval
Delfim: No período em que a Naval esteve em alta, Delfim foi uma das principais figuras da equipa, fazendo um importante papel na transição defesa-ataque, jogando sempre pela certa e com passes rápidos e certeiros, de modo a não atrasar esse processo ofensivo. Depois, faltaram-lhe as forças que já teve noutros tempos, quando o joelho ainda estava bom, pelo que foi substituído e aplaudido pelos adeptos leoninos.

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Elmano Santos
Árbitros assistentes: Hernâni Fernandes e Carlos Nilha
4º Árbitro: Avelino Nascimento

Mais uma vez ficou provado que os árbitros que arbitram os jogos do Sporting não gostam de seguir as indicações dos seus auxiliares. Desta vez, o árbitro assistente disse claramente que era falta (penso que não há dúvidas que Delfim, ainda que involuntariamente, derrubou Liedson) dentro da área, e até se começou a dirigir para a linha de fundo, para a marcação do penalty; porém, Elmano Santos disse que não. Esteve melhor ao assinalar um penalty e ao expulsar o guarda-redes figueirense (Liedson roubou-lhe a bola e estava sozinho frente à baliza), na jogada do penalty falhado por João Moutinho.

sábado, 3 de novembro de 2007

Paços de Ferreira vs. Benfica, 1-2

E que tal resolver mais um jogo nos últimos minutos?

Para os lados da Luz, vai-se tornando um hábito resolver os jogos nos últimos minutos. O problema é que a sorte não dura para sempre, e daqui a uns jogos poderá não acontecer a mesma coisa. Porém, os adeptos do Benfica e os jornais pensam e fazem crer que está tudo bem para a equipa encarnada, e assim vão apontando a palavra crise para outros lados. Gostava de ver se estes golos ao cair do pano não acontecessem se ainda assim se falava em crises noutras paragens.

Quanto ao jogo propriamente dito, o Benfica marcou numa altura em que o jogo estava renhido, com a bola a ser muito disputada pelas duas equipas, principalmente no meio-campo. Contudo, a equipa da Mata Real sentia que conseguia fazer estragos, e o golo do empate surgiu mais cedo do que talvez eles imaginassem, por intermédio de Tiago Valente.

Depois deste golo, e até ao golo do Benfica, assistiu-se praticamente sempre ao mesmo: o Benfica a tentar marcar e aproximar-se do FC Porto, e o Paços de Ferreira a tentar guardar um ponto precioso, mas sem nunca desistir de lutar para marcar mais um e conquistar os três pontos, principalmente em jogadas de contra-ataque pelas alas, com Ricardinho e Cristiano em destaque. Todavia, o Benfica não funcionava na ala direita, já que Luís Filipe, Maxi Pereira e também Nuno Assis não se entendiam, o que fez com que o Benfica atacasse quase sempre pelo outro lado, por Rodríguez. Depois, veio o tal livre que deu origem ao golo do Benfica, e a natural resposta dos pupilos de José Mota, com destaque para a bola à barra após cabeceamento de Furtado (porque não entrou mais cedo?), mas sem efeitos práticos.

Paços de Ferreira
Equipa titular
24-Peçanha
18-Mangualde
4-Rovérsio
55-Tiago Valente
3-Chico Silva
96-Filipe Anunciação
77-Dedé
8-Pedrinha (cap.)
15-Ricardinho
10-Cristiano
13-Renato Queirós

Suplentes
12-Coelho
30-Ferreira
16-Kiko
17-Fernando Pilar
80-Wesley
11-Edson
20-Furtado

Substituições
66'-Entrou Ferreira, saiu Mangualde
73'-Entrou Furtado, saiu Renato Queirós
88'-Entrou Wesley, saiu Filipe Anunciação

Benfica
Equipa titular
12-Quim
2-Luís Filipe
4-Luisão (cap.)
8-Katsouranis
5-Léo
18-Binya
14-Maxi Pereira
10-Rui Costa
25-Nuno Assis
26-Rodríguez
7-Cardozo

Suplentes
24-Butt
3-Edcarlos
17-Zoro
30-Adu
20-Di María
19-Bergessio
21-Nuno Gomes

Substituições
59'-Entrou Nuno Gomes, saiu Maxi Pereira
72'-Entrou Di María, saiu Nuno Assis
84'-Entrou Adu, saiu Cardozo

Disciplina
27'-Renato Queirós (A)
32'-Rovérsio (A)
32'-Cardozo (A)
34'-Maxi Pereira (A)
82'-Nuno Gomes (A)
82'-Filipe Anunciação (A)
83'-Dedé (A)
85'-Binya (A)
90+1'-Rovérsio (2A->V)

Golos
0-1, Rodríguez (21')
1-1, Tiago Valente (29')
1-2, Katsouranis (86')

Destaques
Paços de Ferreira
Ricardinho: Uma constante ameaça nas alas para o Benfica. Para além de uma boa condição física, este jogador deixou bons pormenores técnicos, boas incursões pelas alas, centros tensos. Só lhe faltou um golo, que quase acontecia aos 51 minutos.

Benfica
Rodríguez: Foi o mesmo de sempre, só que desta vez foi mais decisivo, em parte devido ao golo que marcou. Realmente, este uruguaio não para quieto um instante; foi um grande negócio que o Benfica fez. Está constantemente à procura da bola, a procurar espaços, linhas de passe, a centrar.

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Bruno Paixão
Árbitros assistentes: Paulo Ramos e António Godinho
4º Árbitro: Artur Soares Dias

Foi um jogo à Bruno Paixão, ou seja, um jogo com casos; infelizmente, os jogos não devem seguir este princípio, isto é, não deviam ter sempre casos a rever, ou, pelo menos, os erros efectuados pelos árbitros não deviam ser decisivos para o resultado. Desta vez, para além do normal exagero em termos do capítulo disciplinar, que culminou na expulsão de um jogador do Paços de Ferreira, houve ainda o lance da jogada que deu origem ao segundo e decisivo golo do Benfica, no qual não houve qualquer falta de Rovérsio sobre Léo; o que aconteceu foi que Léo se atirou deliberadamente para cima de Rovérsio, num lance que eu pensava ser apenas característico de Quaresma: bola para um lado, vê-se que não se consegue chegar à bola e, como tal, vai-se contra o adversário. E assim se decidiu um jogo complicado para o Benfica.