sexta-feira, 31 de agosto de 2007
UEFA Cup-Adversários das Equipas Portuguesas
Sorteio da UEFA Cup
Grupo 1
SK Rapid Wien (Aut) vs. R.S.C. Anderlecht (Bel)
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Grupo F
Grupo D
Grupo A
Grupo do FC PORTO
Liverpool: Talvez o principal candidato a passar, a par do FC Porto, não só pelo pote que integrava, mas também pela equipa que apresenta, bem como pelas contratações que efectuou, das quais se destacam: Fernando Torres, vindo do Atlético de Madrid pela módica quantia de €40 milhões; o jovem mas já internacional A holandês Ryan Babel, vindo do Ajax; Andriy Voronin, internacional ucraniano vindo do Bayer Leverkusen; Yossi Benayoun, ex-jogador do West Ham e também internacional pelo seu país (Israel); Charles Itandje, guarda-redes francês vindo do Lens, provável suplente de Reina. A juntar a estes novos jogadores, temos ainda: o guarda-redes Reina; os defesas Arbeloa, Finnan, Fábio Aurélio, Agger, Hyypiä, Carragher, Riise; os médios Sissoko, Mascherano, Gerrard, Xabi Alonso, Kewell, Pennant; os avançados Kuyt, Crouch; os jovens promissores argentinos Insúa e Leto, o brasileiro Lucas, e o marroquino El Zahr.
Olympique de Marseille: Ao falarmos do Olympique de Marseille, lembramo-nos automaticamente de Djibril Cissé, mas a equipa não é ele mais 10. Para além da importante saída de Franck Ribéry, o Olympique de Marseille perdeu ainda Habib Beye para o Newcastle; em termos de entradas, devem-se destacar: Gaël Givet (ex-Mónaco), Boudewijn Zenden (ex-Liverpool), Karim Ziani (ex-Sochaux), Benoît Cheyrou (ex-Auxerre), que têm vindo a ser utilizados nas primeiras jornadas. Depois temos ainda Carrasso, Taiwo, Rodriguez, Zubar, Oruma, M'Bami, Cana, Samir Nasri (uma das principais promessas do futebol gaulês, que apesar de ter ainda 20 anos, já jogou e já marcou pela selecção A francesa), Niang, assim como o jovem internacional ganês de apenas 17 anos André Ayew.
Beşiktaş: O Beşiktaş é provavelmente a equipa menos forte deste grupo, podendo quiçá lutar pelo apuramento para a UEFA Cup. Visto que no campeonato turco só se podem ter sete jogadores estrangeiros, o plantel desta equipa turca é principalmente composto por jogadores do seu país. Os estrangeiros são: Rodrigo Tello, que assim volta a Portugal; o internacional brasileiro Ricardinho; o também brasileiro Bobô; o ex- Saint Étienne Diatta; os argentinos Matías Delgado e Federico Higuaín. Dos turcos, destaque para: os guarda-redes Rüştü e Hakan Arıkan, que disputam a titularidade; os defesas internacionais A pela Turquia İbrahim Toraman e Koray Avcı (também joga a médio); os jovens médios Serdar Kurtuluş e Burak Yılmaz, Ali Tandoğan, o veterano İbrahim Üzülmez, e İbrahim Akın; o avançado Batuhan Karadeniz (16 anos, 1,90 metros e que até ao momento já jogou quatro vezes pela equipa principal e já marcou por duas vezes pela equipa principal, uma delas para a Tukcell SüperLig), e Mert Nobre (brasileiro/turco).
Sorteio UEFA Champions League
Convocatória da Selecção Sub-21
Convocatória da Selecção Nacional
Guarda-redes: Quim (Benfica) e Ricardo (Real Betis)
Defesas: Bosingwa (FC Porto), Bruno Alves (FC Porto), Caneira (Valencia), Fernando Meira (VfB Stuttgart), Jorge Andrade (Juventus), Miguel (Valencia), Paulo Ferreira (FC Porto) e Pepe (Real Madrid, dispensado por lesão)
Médios: Deco (Barcelona), João Moutinho (Sporting), Maniche (Atlético Madrid), Petit (Benfica), Raúl Meireles (FC Porto) e Tiago (Juventus)
Avançados: Cristiano Ronaldo (Manchester United), Hélder Postiga (FC Porto), Hugo Almeida (Werder Bremen), Nani (Manchester United), Nuno Gomes (Benfica), Quaresma (FC Porto) e Simão (Atlético Madrid)
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Antonio Puerta e Chaswe Nsofwa
F.C. København vs. Benfica, 0-1 (agr. 1-3)
FC Porto e Sporting já lá estavam, só faltava o outro dos "3 grandes" qualificar-se para a mais importante competição europeia a nível de clubes. Depois da vitória por 2-1 no estádio da Luz na 1ª mão da 3ª Pré-eliminatória da UEFA Champions League, na 2ª mão foi a vez do Benfica se deslocar à casa dos dinamarqueses, palco este que já conhecia fruto do jogo que lá havia disputado aquando da última edição da Champions League, na qual as duas equipas se defrontaram na fase de grupos. O início do jogo nem foi grande coisa para a equipa portuguesa, temendo-se mesmo que a equipa dinamarquesa marcasse algum golo e, assim, se colocasse à frente da eliminatória. Logo ao segundo minuto, Nordstrand rematou com as costas para defesa fácil de Quim; aos 4 minutos, novamente Nordstrand a rematar mais uma vez, desta vez por cima; três minutos depois, foi a vez de Hangeland, de cabeça, rematar para Léo cortar em cima da linha; 11 minutos decorridos, e mais uma bola cortada em cima da linha, desta vez por Cardozo, isto depois de na sequência de um livre Jensen ter metido na área, a bola ter ficado presa na área, sobrando depois para Hutchinson chutar contra um jogador do Benfica. Depois deste sofoco dinamarquês, foi a vez do Benfica, num lance aparentemente estudado, marcar logo no seu primeiro remate à baliza contrária: Rui Costa marcou iniciou o lance, Cardozo cabeceia para Nuno Gomes que sem marcação e também de cabeça mete para o meio para Katsouranis que rematou vitoriosamente. Após o golo, a equipa da casa adormeceu ofensivamente, passando o Benfica a dispôr de mais espaço e assim criou mais perigo: cabeceamento de Cardozo a centro de Léo (20'); remate forte de Nuno Gomes de longe (21'); 22'-mais uma vez Léo a centrar, Nuno Gomes a desviar de cabeça para Miguel Vítor que chegou atrasado à bola; remate de Di María por cima aos 23 minutos, a passe de Rui Costa. A seguir, a jogada que me despertou maiores dúvidas, e que se passou aos 25 minutos: Nordstrand meteu para Allbäck que passou por Miguel Vítor, e no seguimento da jogada, já na grande área, o jovem jogador do Benfica pisou por duas vezes o pé de apoio do experiente avançado sueco; assim sendo, ficou, a meu ver, um penalty por assinalar. Depois disso, e até ao intervalo, assistimos a um jogo equilibrado, com jogadas numa e noutra área. Após o reatamento, o jogo assistiu a um período de domínio do Benfica, se bem que neste período o Benfica se tenha preocupado mais com a manutenção deste resultado do que com a criação de jogadas de perigo. O Copenhaga só acordou após as substituições, principalmente de Sionko, que veio movimentar o ataque e criar mais perigo aos jogadores do Benfica. No entanto, pouco ou nada de novo houve, já que fica a ideia de que o F.C. København é composto por aqueles que estiveram em campo (mais Grønkjær), e pouco mais. Assim, o Benfica foi um justo vencedor desta difícil deslocação à Dinamarca, tendo em conta que continua ser uma equipa em construção.
F.C. København
Suplentes
FC Porto vs. Sporting, 1-0
Muito mau para ser verdade...nem sei por onde começar. E o pior é que foi sempre para o mesmo lado... Pior ainda é o facto de este senhor prejudicar sempre o espectáculo. Certamente lembram-se do Belenenses vs. Sporting, jogo da final da Taça de Portugal do ano passado, e certamente também se lembram deste árbitro não assinalar um penalty logo aos 34 segundos de jogo (Nivaldo derrubou Moutinho no interior da grande área) a favor do...Sporting. E porque é que prejudicou o espectáculo? Penso que é óbvio: o Belenenses se sofresse esse golo madrugador teria jogado doutra forma, de maneira mais aberta, o que permitiria ao Sporting criar mais perigo, e teria também de apostar mais no ataque, em vez de jogar em contra-ataques rápidos e a apostar no erro do adversário. Lá porque foi aos 4 segundos, não quer dizer nada, as faltas são para serem assinaladas quando existem, ou então cria-se uma regra a dizer que até aos 5 minutos não há expulsões nem penalties. Enfim, deixemo-nos do passado, apesar deste árbitro nos tentar puxar pela memória, já que ele se esforça por ficar na nossa memória (sempre pelos piores motivos...). Antes do espectáculo das não-expulsões, tivemos ainda direito a um outro espectáculo para abrir o apetite: as simulações de Quaresma (vão-se tornando uma característica dele, para além das trivelas), às quais se juntaram as de Fucile (que bem rebolou uma ou duas vezes a tentar que algum jogador leonino fosse expulso,mas sem sucesso). Logo ao sugundo minuto de jogo, já Quaresma tinha simulado uma falta. E aos 26 minutos, Fucile não quis ficar atrás, e também simulou uma falta, à qual Pedro Proença atendeu, travando assim um possível contra-ataque perigoso do Sporting. Pôde-se dar então início ao trio de entradas a roçar a cartolina encarnada (se bem que algumas até ultrapassaram esse castigo). Para começar, Quaresma, com uma entrada feíssima sobre Miguel Veloso, que felizmente não tinha o pé assente no chão, senão... Pode-se dizer que queria ir à bola, mas e então? Isso é desculpa para entrar daquela maneira? Aos 37 minutos, foi a vez do internacional português nascido em Mbandaka (Bosingwa para os amigos) ser protagonista duma entrada perigosíssima sobre João Moutinho que, felizmente se desviou do pé (ou será melhor dizer pata?) do Bosingwa...até o mister Jesualdo Ferreira fechou os olhos; resultado: falta, mas nada de amarelo. Na segunda-parte, pudemos ver Moutinho com medo de jogadas divididas, o que condicionou o seu jogo, como por exemplo numa disputa de bola com Lucho em que se tem a perfeita noção de que o Moutinho poderia ter ganho a bola,mas teve medo de sofrer mais uma falta perigosa e ficar lesionado. Como não há duas sem três (esta frase já se vai tornando um hábito no blog, às vezes nem sempre pelos melhores motivos), tivemos aos 42 minutos uma curiosa maneira de se elevar de modo a chegar a um lance aéreo com Derlei, por parte do capitão Pedro Emanuel. Curiosa porque saltou e apenas um dos braços se elevou, e curiosamente, esse braço era o que estava do lado pelo qual aparecia Derlei. Amarelo? Vermelho? Nada disso. Continuo sem perceber porque é que o ex- árbitro internacional, Vitor Pereira, anunciou com tanto espalhafato (até mereceu uma conferência de imprensa só para esta ocasião...) as tais novas medidas, nas quais iria preservar o espectaculo, os bons jogadores, bla bla. O que acontece em campo é outra coisa: segundo essas tais "regras", entradas perigosas equivalem a cartolina encarnada, e neste jogo tivémos três logo na primeira-parte, e apenas uma teve direito a um amarelo. Que espectáculo é que preservou Pedro Proença? Terá sido o espectáculo das entradas duras sem admoestação? Para acabar a primeira-parte de forma triunfante, tivémos aos 45+1 minutos o sr. árbitro a adverter verbalmente Miguel Veloso, devido a pressão do público e do auricular (estas novas tecnologias fazem milagres!), após uma suposta entrada dura de Miguel Veloso sobre Quaresma O que é que aconteceu realmente? O Quaresma simulou (mais) uma falta, claro.
Mas o melhor ainda estava para vir. Como se ainda não bastasse, o vencedor do prémio para o melhor árbitro na última época, decidiu ser o principal responsável pelo lance que decidiu este jogo, e que se passou aos 52 minutos. O lance já foi sobejamente visto e revisto por toda a gente, e também toda a gente já decidiu certamente se o árbitro ajuizou bem ou mal. Segundo a lei 12, que nos fala sobre faltas e comportamentos antidesportivos, pudemos ler que pune-se com um pontalé livre indirecto a equipa do guarda-redes que, encontrando-se na sua própria área de grande penalidade, cometa a seguinte falta: "tocar a bola com as mãos vindo de um passe atirado deliberadamente com o pé por um seu colega de equipa". Se foi de forma deliberada ou não, apenas o Polga o poderá dizer. O que eu sei, e que o Dr. Dias Ferreira também sabe, tal como ele escreveu e bem num jornal desportivo (eu não puderia expressar de melhor maneira), é que para o comportamento ser classificado de antidesportivo tem de ser deliberado, isto é, deve haver uma intenção manifesta de passar a bola ao guarda-redes; se o jogador se limita a cortar a bola e esta vai na direcção do guarda-redes, como podia ir em qualquer outra, designadamente, na de outro jogador, que não o guarda-redes, é evidente que não há qualquer comportamento antidesportivo. Passa-se então para o campo do subjectivo: se o jogador que faz o passe está só e passa a bola ao guarda-redes que está igualmente só, não é difícil de constatar que tal passe é deliberado; se está apertado por um adversário, corta a bola e esta vai na direcção da baliza, obrigando o guarda-redes a uma grande defesa com as mãos, como se verifica muitas vezes, é evidente também que não será difícil concluir que o passe não é deliberado. A principal questão passa então a ser o deliberadamente, questão esta que foi alterada após as declarações deste mesmo árbitro, quando foi questionado sobre a sua decisão neste mesmo lance, e nas quais mostrou não ter sido um aluno brilhante de arbitragem, já que não sabe todas as regras de forma devida; assim, a nova questão é: este árbitro é deliberadamente ignorante?
Depois tivémos aos 64 minutos uma falta assinalada a Vukcevic, quando pudemos ver nas imagens Bosingwa a agarrar os calções de Vukcevic; aos 67 minutos uma jogada à qual não vi quaisquer comentários em nenhum meio de informação, na qual o Fucile dá com o cotovelo em João Moutinho, a bola continua na posse dos jogadores do Sporting que tinham bastante espaço, visto que Fucile tinha ficado para trás, e o árbitro assinala falta, mas não mostra qualquer cartolina a Fucile; aos 69 minutos, após um canto marcado por Ronny, e após confusão na área, bola chega até Vukcevic, que remata contra o pé em riste de...Bosingwa (nem os comentadores viram (ou será que não quiseram ver?) este lance); aos 74 minutos, Abel cruza muito o centro, a bola chega às mãos de Helton que bate em Liedson e força a sua queda contra si próprio, gastando assim 2 minutos; aos 77 minutos um fora-de-jogo mal assinalado a Liedson, já que podíamos ver Fucile a colocá-lo em jogo do outro lado; aos 82 minutos, Postiga fez um mau passe e, de modo a atenuar a situação, simulou uma falta, a qual o árbitro assinalou; aos 88 minutos, após remate de Derlei com defesa "incompleta" de Helton, e após Yannick Djaló chutar às malhas laterais, Bruno Alves força o choque entre a sua perna e o poste, e assim gasta mais uns segundos; aos 89 minutos, simulação de Pedro Emanuel, após "falta" de Derlei, a qual o árbitro, como consequência da pressão feita pelo público, marca falta e assim perdeu-se mais um minuto; aos 90+1 minutos, Helton fica com a bola nas mão durante 9/10 segundos, e o árbitro nada (para quê criar leis que depois não são verificadas nem sequer são postas em prática?); aos 90+3 minutos, FC Porto demorou cerca de 30 segundos para marcar um livre, tendo o tempo perdido sido ampliado para um minuto devido à amostragem do cartão amarelo a Helton. Resumindo: uma exibição imaculada.