sexta-feira, 9 de abril de 2010

Silence 4


4 razões para não gostar do benfica

Aproveitando a vitória de ontem do Liverpool, volto a escrever quase 2 anos após o meu último post. Depois da vitória tudo menos legal na 1ª mão (1h a jogar contra 10 depois de uma expulsão forçadíssima (para não dizer outra coisa), um mergulho do (C)aimar num dos penalties...), houve jogo do Sporting no dia seguinte contra o Rio Ave, cujo resultado final foram uns (justos e) expressivos 5-0. Razões mais do que suficientes para o jornal do benfica II, também conhecido como "a bola" ou a bíblia do desporto, fazerem uma capa diferente, depois de uma semana intensa de capas encarnadas, não? Pois bem, o resultado foi este:

(não sei se notaram, mas ali por baixo do regozijo fala-se ao de leve na goleada do Sporting)


No caminho para Alvalade, era vê-los nos carros de cachecol, tal era o ego após uma vitória "à glorioso"! A Liga Europa (ou EuróLêga como diz o associado do Sporting que os comanda) já era deles! Mas... faltava a 2ª mão, onde, contra 11 e sem penalties (mas com um livre que deu origem único golo após uma "ilegal" carga de ombro...) a história foi outra.

O que me surpreendeu foi o pai (Sportinguista) de um amigo meu (também ele Sportinguista), através do Facebook publicar o seguinte texto: "Não festejo a derrota de uma equipa Portuguesa contra uma Estrangeira. Um Sportinguista triste com a derrota de Benfica". Também eu não festejo, caso contrário não teria o ano passado apoiado o Sporting de Braga na sua caminhada na Taça UEFA (para além de Vitória de Setúbal e de Guimarães), e no ano anterior não me teria deslocado ao Restelo para ver o Belenenses-Bayern München, por exemplo. Agora convém distinguir o caso do benfica: estamos a falar de um clube Português, não de uma equipa Portuguesa. No jogo de ontem, por exemplo, o número de portugueses que jogaram de início foram...2! Também era difícil serem mais, já que eles só têm no total 10 portugueses no plantel, dos quais menos de metade é opção regular... Até equipas de Andorra e do Chipre têm mais Portugueses do que o benfica!

Como dizia há poucos dias um famoso adepto do Sporting e meu companheiro de bancada (e de sector), "o patriotismo é uma coisa muito séria!". Podem aliás ver neste vídeo as suas declarações, as quais eu subscrevo quase na totalidade.

Chega então a altura de dar razões para não gostar do benfica, onde apelarei, com imenso esforço, a uma enorme capacidade de síntese da minha parte!


1-Very-lights


Uma autêntica vergonha! O Sportinguista Rui Mendes é assassinado em pleno Estádio Nacional e... o jogo prossegue (com a grande maioria dos adeptos do Sporting a terem abandonado o jogo, por razões óbvias), o assassino leva uns anitos (coitadito, até era bom rapaz, nem nunca tinha sido condenado por furto nem nada do género..)!
Nem vale a pena dizer mais nada, as imagens falam por si:





2-Fundação

O mundo lampião refere com o maior orgulho que a sua data de fundação é a de 28 de Março de 1904, mesmo estando a mentir. Razão? Serem um clube mais antigo do que o Sporting Clube de Portugal...
Devido a problemas financeiros, vários jogadores da primeira equipa abandonaram o benfica para o mais abastado Sporting, o que contribuiu, em 1908, para um casamento de conveniência: a fusão do Sport Clube de Lisboa com o Grupo Sport Benfica, originando aquilo que actualmente conhecemos como sport lisboa e benfica. Este casamento, porém, não foi de amor, havendo mesmo quem lhe chamasse anexação; até um dos irmãos «Catataus» revelaria mais tarde o seu desgosto por ao nome do Sport Lisboa ter sido acrescentado o do benfica..
Contudo, as dificuldades mantiveram-se, e só em 1925 é que o benfica conseguiu finalmente ter um campo próprio! As dificuldades estavam a ser ultrapassadas, mas um problema restava... A 1 de Julho de 1906 foi fundado o Sporting Club de Portugal, e convinha que o benfica arranjasse uma data anterior a essa para conseguir o impossível: ser mais antigo do que o seu rival!
Foram então analisar a sua génese: em 1906 fora fundado o Grupo Sport Benfica, que posteriormente alterou o seu nome para Sport Clube de Benfica; e a 28 de Março de 1904, nas traseiras de uma farmácia de Belém, da união entre o Grupo dos Catataus e a Associação de Bem com a colaboração de ex-casapianos, nasceu o Grupo Sport Lisboa.
E pronto, lá conseguiram pegar na data de fundação do mais antigo dos 2 clubes que lhes deram origem e assim arranjaram uma data de fundação anterior à do Sporting! Mas não é por isso que são mais antigos que o seu rival, já que se o Sporting fosse analisar este aspecto "à la benfica", teria como data de fundação um dia qualquer do verão de 1902, quando os futuros fundadores do Sporting passaram férias em conjunto em Belas, ou mesmo o dia 26 de Agosto de 1902, quando participaram em Seteais no seu 1º jogo de foot-ball (como lhe chamavam na altura) de sempre - com o Rei na assistência e tudo!
Tantas mais coisas podia referir e comparar quanto ao seu início, como o facto de num dos lados da 2ª circular, por entre ameaças de despejo constantes, se jogar com redes das balizas previamente utilizadas pelos pescadores da Trafaria e se vender os primeiros troféus para sobreviver, enquanto que do outro lado, de Belas para o Campo Grande, havia um "Club" muito mais chique e que se assumia, sem complexos, um clube de «boa sociedade», com festas de alta sociedade, cheias de «charme»... Enfim, nada de novo.



3-Claques





4-Corrupção


Nem é preciso dizer mais nada... Desde algarve (Estoril e carslberg) até aos túneis, passando pelo pó nos pneus e o desaparecimento do Alverca.

Infelizmente, o Liverpool só marcou 4 golos, pelo que só pude apresentar 4 razões... Acreditem que muito, mas mesmo muito, ficou por dizer!

domingo, 29 de junho de 2008

Final do UEFA EURO 2008

UEFA EURO 2008-Final

29 de Junho de 2008
Ernst-Happel Stadion, Wien


Deutschland 0-1 España

Ao fim de 3 semanas e 3o jogos depois, soubemos que o 31º e último jogo seria disputado entre Alemanha e Espanha. De um lado, o poderio físico, do outro, o futebol de ataque q.b., visto que não podemos esquecer que durante todo a fase final deste europeu foram poucas as vezes que Sergio Ramos e Capdevila subiram no terreno, e a estes juntaram-se a dupla de centrais e o médio mais defensivo desta equipa, Senna.

Depois de uma carreira algo irregular, marcada por jogos menos conseguidos, a Alemanha lá se foi recompondo. Entrou bem contra a Polónia (vitória mais alargada da equipa alemã), num jogo que nos deixou com água na boca para o resto do campeonato europeu. Logo na jornada seguinte, derrota com a Croácia e evidentes falhas a meio-campo e inoperância ofensiva. Seguiu-se o jogo contra a anfitrã Áustria, num jogo acima de tudo eficaz. Garantido o apuramento para a fase seguinte em virtude de um 2º lugar no grupo B, foi Portugal quem se seguiu no caminho alemão. Entrada de rompante, com 2 golos bem próximos um do outro; controlo do jogo sem grandes esforços; grande povoamento nas zonas mais recuadas de modo a dificultar a tarefa lusa; e novamente eficácia. Seguiu-se a Turquia, que criou inesperadas dificuldades e que se tivesse ganho não teria sido um grande espanto. Porém, novamente veio ao de cima a maior qualidade alemã, que em conjunto com alguma ponta de sorte ajudou a despachar os turcos nos momentos finais de jogo. E assim se conheceu o 1º finalista da edição 2008.

A Espanha era, até à final, a melhor equipa, visto que ainda não tinha perdido um único jogo, e apenas empatou um, que viria depois a ganhar nas grande penalidades (contra a Itália). Num grupo muito parecido com o de 2004 (apenas lá faltava Portugal no lugar da Suécia), a Espanha despachou com inesperada facilidade a Rússia, seguindo-se a Suécia, num jogo ganho com alguma sorte. Para o derradeiro jogo da fase de grupos, houve rotação da equipa, mas mesmo assim os "nuestros hermanos" venceram o jogo (com a Grécia). Seguiu-se a Itália, num jogo com grande passado, visto que a Espanha não ganhava à Itália há 88 (!) anos, e porque a data do jogo, 22 de Junho, em conjunto com a fase do europeu em questão, quartos-de-final, eram de má memória para os espanhóis, que já haviam sido eliminados de um europeu e de dois mundiais precisamente neste dia, e nesta fase (quartos-de-final). O jogo foi equilibrado e o vencedor só foi encontrado através da marcação de grandes penalidades, onde alguma sorte e algum Casillas resolveram a questão. Seguiu-se um reencontro com a Rússia, equipa que vinha em crescendo de forma desde o 1º jogo contra a Espanha, e que beneficiava e muito da frescura física dos seus jogadores, dado que a sua maioria actua no campeonato russo, e este apenas começa em Março. ovamente, uma goleada aos russos que nem pareciam os mesmos que dias antes haviam afastado facilmente a Holanda.

Conhecidos os 2 finalistas, era tempo de discutir a restaurada taça Henri Delaunay. Entrou muito bem a Alemanha, empurrando a equipa espanhola para a sua defesa. Nestes primeiros minutos, a Espanha parecia condenada, visto que não conseguia criar jogo, não conseguia criar jogo, limitava-se a chutar a bola para o desamparado e solitário Torres. Porém, progressivamente, as linhas foram subindo e os centro-campistas foram-se aproximando-se de Torres, e a Espanha foi recuperando. Recuperou de tal forma que aos 23', na sequência dum centro vindo da direita do ataque espanhol, Torres saltou mais alto que o gigante Mertesacker (1,96m) e mandou a bola ao poste esquerdo da baliza de Lehmann. A pressão manteve-se, o impeto inicial alemão foi-se apagando, os remates foram-se sucedendo (como o de Capdevila numa das suas (raras) incursões ofensivas) e o golo aconteceu, num lance de desentendimento entre Lahm e Lehmann prontamente aproveitado por Torres. E até aos 40', foi total o domínio espanhol, tendo-se apenas registado um lance com princípio-meio-e-fim que culminou num remate de Hitzlsperger. Depois dos 40', e até ao intervalo, o jogo foi dividido, mas sem grandes oportunidades.

Esperava-se uma atitude diferente vinda da Alemanha na 2ª parte, mas até aos 60' assistiu-se a mais domínio espanhol. Este domínio foi apenas contrariado aquando da entrada de Kuranyi, entrada esta que alterou o sistema táctico alemão de um 4-2-3-1 para um 4-4-2. Esta mudança táctica fez Espanha tremer um bocado...até que se adaptou novamente a este esquema. E aqui temos que dar os parabéns a Aragonés, que apercebeu-se das consequências desta mudança táctica alemã, e que prontamente actuou no sentido de a neutralizar. Isto foi conseguido com a entrada de Xabi Alonso para o lugar do intermitente Fabregas, passando assim Espanha a dispôr de 2 médios mais defensivos, e passando Senna a ter apoio. Rapidamente a equipa espanhola se adaptou, e aos 67' já estava novamente quase a marcar outro: livre de Xavi a encontrar a cabeça de Sergio Ramos, para uma defesa de Lehmann para canto; na sequência do canto, Iniesta chuta e Frings, intersepta a bola e esta sai para lançamenteo de linha lateral; na sequência deste mesmo, bola vai de um lado para o outro do campo e novamente Iniesta quase a marcar. A Alemanha lá tentava responder, principalmente aproveitando-se de lances de bola parada, como num livre de Frings aos 70' num posição semelhante à do 3º golo alemão contra Portugal, mas desta vez a bola foi muito chegada a Casillas, que a socou. Depois assistiram-se a alguns minutos de fraca qualidade, até que aos 75' volta a aparecer Torres que, só com Mertesacker pela frente, adianta muito a bola quando o tenta fintar. Novamente a Espanha a assumir o controlo do jogo e a criar as principais oportunidades, como aos 81' quando Cazorla centra, Güiza mete de cabeça para o meio e Senna não chega por pouco; ou aos 83' num livre de Xavi para o meio em que a bola sobra para Xabi Alonso que a chuta, mas esta encontra uma cabeça alemã.

A Alemanha tentava desesperadamente fazer qualquer coisa colocando a bola e 4 homens lá na frente (Gomez, Kuranyi, Podolski e Mertesacker), mas todos sabemos que só com muita felicidade é que se chega assim ao golo. Faltava à Alemanha o que faltou quase todo o jogo: capacidade de contrução de jogo no meio campo e circulação de bola. Como tal, foi com naturalidade que a Espanha se sagrou campeã europeia, 44 anos depois.


Deutschland
Equipa titular
1-Lehmann (Arsenal)
3-Arne Friedrich (Hertha)
17-Mertesacker (Werder Bremen)
21-Metzelder (Real Madrid)
16-Lahm (Bayern München)
8-Frings (Werder Bremen)
15-Hitzlsperger (Stuttgart)
13-Ballack (Chelsea) (cap.)
7-Schweinsteiger (Bayern München)
20-Podolski (Bayern München)
11-Klose (Bayern München)

Suplentes
12-Enke (Hannover)
23-Adler (Bayer Leverkusen)
2-Jansen (Bayern München)
4-Fritz (Werder Bremen)
5-Westermann (Schalke 04)
6-Rolfes (Bayer Leverkusen)
18-Borowski (Werder Bremen)
14-Trochowski (Hamburger SV)
19-Odonkor (Betis)
9-Gómez (Stuttgart)
10-Neuville (Borussia Mönchengladbach)
22-Kuranyi (Schalke 04)

Seleccionador
Joachim Löw

Substituições
Intervalo-Entrou Jansen, saiu Lahm
58'-Entrou Kurannyi, saiu Hitzlsperger
79'-Entrou Gómez, saiu Klose

España
Equipa titular1-Casillas (Real Madrid (cap.)
15-Sergio Ramos
5-Puyol (Barcelona)
4-Marchena (Valencia)
11-Capdevila (Villareal)
19-Senna (Villareal)
8-Xavi (Barcelona)
10-Fabregas (Arsenal)
21-David Silva (Valencia)
6-Iniesta (Barcelona)
9-Torres (Liverpool)

Suplentes
13-Palop (Sevilla)
23-Reina (Liverpool)
18-Arbeloa (Liverpool)
20-Juanito (Betis)
2-Albiol (Valencia)
3-Navarro (Mallorca)
14-Xabi Alonso (Liverpool)
22-De la Red (Getafe)
12-Cazorla (Villareal)
16-Sergio García (Zaragoza)
7-Villa (Valencia)
17-Güiza (Mallorca)

SeleccionadorLuis Aragonés

Substituições
63'-Entrou Xabi Alonso, saiu Fabregas
66'-Entrou Cazorla, saiu David Silva
78'-Entrou Güiza, saiu Torres

Disciplina
43'-Ballack (A)
43'-Casillas (A)
74'-Torres (A)
88'-Kuranyi (A)

Golos0-1, Fernando Torres (33')

Destaques
Deutschland
Ballack: Não é fácil escolher um jogador alemão para esta categoria, visto que a Alemanha foi praticamente anulada pela Espanha depois daqueles 15 minutos iniciais. Todavia, talvez o seu capitão, Ballack, tenha sido aquele que tentou remar contra a maré espanhola com mais afinco. Apesar duma ou outra entrada mais dura e intimidatória da sua parte, Ballack esteve sempre presente e o jogo passava sempre por ele.



España
Xavi: 5 estrelas no passe e na circulação de bola. Ele e Iniesta, a dupla do Barcelona, foram uma peça fundamental para este triunfo, tendo porém Xavi destacado-se pela assistência para o golo de Torres, pela preponderância que assumiu nos últimos minutos em que se impunha circulação de bola para queimar tempo e pela importância na 1ª fase de criação de jogo ofensivo, vist que recuava quase até à linha de Senna para a partir dai lançar os ataques.

Torres: Eleito "man of the match", em parte devido ao golo decisivo que marcou. Mas não foi só por isso: El Niño causou constantemente dificuldades à dupla de centrais (dura de rins) alemã, e a bola que enviou ao poste cerca de 10 minutos antes do golo é um bom exemplo disto.


Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Roberto Rosetti (Itália)
Árbitros assistentes: Alessandro Griselli (Itália) e Paolo Calcagno (Itália)
4º Árbitro: Peter Fröjdfeldt (Suécia)

Cometeu um ou outro erro, sempre dentro do normal, mas tentou sempre não ser protagonista. Não se entendeu o amarelo para Casillas (para além de ser capitão, apenas foi lá separar os dois jogadores que se tinham envolvido e serenar os ânimos); no lance da mão de Capdevila decidiu, a meu ver, bem, dado que se tratou duma mão casual (o jogador dominou a bola e esta ressaltou até à sua mão, não se verificando qualquer alteração no movimento do braço). Nota positiva portanto.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Sporting vs. Rangers, 0-2


2 falhas, 2 contra-ataques = eliminação
E o sonho de refazer a história acabou nos quartos-de-final. Depois de uma exibição em Glasgow que deixou todos com a clara ideia de que este Rangers era um adversário ultrapassável, chegou a vez de as duas equipas se defrontarem em Alvalade.

Regra geral, o Sporting foi mais dominador. Porém, não conseguiu traduzir esse domínio em golos. Uma bola ao poste, várias bolas a rasar o poste... mas nenhuma fazia balançar as redes!

Por seu lado, o Rangers apostou (novamente) numa estrutura ultra-defensiva. Em situações de ataque do Sporting, a estrutura da equipa transformava-se rapidamente num 5-4-1, com Darcheville isolado lá à frente para lançar os contra-ataques, fruto da sua velocidade e aceleração acima da média. Os dois blocos apresentavam-se bastante perto um do outro, o que impossibilitava muitas vezes a acção de Liedson, que jogou com Simon Vukcevic lá à frente, mas que, todavia, jogou mais fixo no ataque, comparativamente ao montenegrino, que várias vezes veio buscar bolas mais atrás, isto ainda antes de recuar para a posição de médio interior/ala esquerdo.

Romagnoli, pela sua baixa estatura e pela sua fraca compleição física, era a meu ver um dos jogadores que deveriam ter sido substituídos. Para além dum jogo menos conseguido por "El Pipi", o Sporting necessitava também de força e de presença não só na área como também no resto do campo, e ao contrário de jogadores como Moutinho e Pereirinha, Romagnoli não tem um poder de elevação tão elevado, nem está como estes 2 jogadores habituado a desempenhar funções defensivas, nas quais é muitas vezes posto em prática o jogo aéreo. Esta foi a meu ver a principal falha de Paulo Bento. Em vez de colocar mais um avançado, Paulo Bento deveria ter colocado Adrien Silva, que iria desempenhar a sua função de trinco, libertando assim João Moutinho para a posição 10.

Outra falha da equipa do Sporting foi a insistente aposta em enviar bolas para a área... pelo ar! Sabendo da diferença de alturas que havia entre as duas equipas, seria mais lógico que o jogo leonino assenta-se mais em combinações entre os 2 blocos defensivos do Rangers, e após essas combinações partir-se-ia ou para o drible sobre um jogador escocês ou para o passe para outro jogador melhor colocado que se encontra-se por perto. Ai sim, fazia sentido a permanência de Romagnoli em campo, já que é inequívoca a sua qualidade no último passe.

Quando em situações de (contra-)ataque, a estrutura da equipa escocesa alterava-se rapidamente para um 4-3-2-1, no qual tínhamos como que 2 triângulos desenhados em campo. Visto que em ataque organizado a equipa de Glasgow pouco ou nada conseguia, restou-lhes esperar por uma falha. E foi assim, jogando no erro e em contra-ataque que conseguiram criar as situações de maior apuro. No 1º golo, assistimos a uma confusão geral entre os jogadores leoninos, fruto em parte da pouca rotina de Gladstone na equipa. O 2º golo nasceu dum drible mal conseguido por parte de Abel, no qual os escoceses apanharam o Sporting em contra-pé e marcaram com relativa facilidade o 2º golo que sentenciou o jogo e aniquilou qualquer esperança leonina. Para além das jogadas do golo, há ainda uma outra jogada da equipa escocesa que mostra muito bem o seu sistema de jogo: novamente em contra-ataque, Cousin, que entretanto tinha entrado para o lugar de Darcheville, quase que ia marcando por duas vezes, ambas na mesma jogada, e ambas com alguma sorte à mistura.

Os adeptos leoninos podem-se queixar de sorte, já que se aquela bola enviada ao poste por Liedson tem entrado, a história seria certamente outra, visto que aquele "golo" obrigaria a equipa escocesa a atacar mais, a arriscar mais e a abrir-se mais, o que seria benéfico para o jogo leonino.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Sporting vs. Paços de Ferreira, 2-1


Desta vez não foi com a mão, mas começou num fora-de-jogo...




Sporting
Equipa titular

1-Rui Patrício
78-Abel
4-Polga
26-Gladstone
8-Ronny
24-Miguel Veloso
28-João Moutinho (cap.)
10-Simon Vukcevic
30-Romagnoli
9-Purovic
31-Liedson

Suplentes
34-Stojkovic
3-Had
55-Paulo Renato
6-Adrien Silva
25-Bruno Pereirinha
7-Izmailov
58-Luís Paez

Substituições
Intervalo-Entrou Izmailov, saiu Ronny
70'-Entrou Adrien Silva, saiu Romagnoli
86'-Entrou Had, saiu Gladstone

Paços de Ferreira
Equipa titular

24-Peçanha
18-Mangualde
4-Rovérsio
55-Tiago Valente
3-Chico Silva
96-Filipe Anunciação
77-Dedé
8-Pedrinha (cap.)
7-Edson
10-Cristiano
80-Wesley

Suplentes
1-Pedro
14-Luiz Carlos
16-Kiko
17-Fernando Pilar
15-Ricardinho
13-Renato Queirós
20-Furtado

Substituições
60'-Entrou Pedro, saiu Wesley
80'-Entrou Ricardinho, saiu Edson
86'-Entrou Furtado, saiu Mangualde

Disciplina
36'-Ronny (A)
42'-Dedé (A)
51'-Pedrinha (A)
60'-Peçanha (V)
76'-Miguel Veloso (A)

Golos
0-1, Edson (9')
1-1, Simon Vukcevic (17')
2-1, Romagnoli (61')

Equipa de arbitragem

Árbitro principal: Cosme Machado
Árbitros assistentes: Alfredo Braga e Fernando Pereira
4º Árbitro: Rui Silva

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Benfica vs. Estrela da Amadora, 3-0

Num fim-de-semana de clássicos...

Barcelona vs. Real Madrid






Arsenal vs. Tottenham






Internazionale vs. AC Milan






E ao vermos estes últimos, lembramo-nos certamente do grande Jorge Perestrelo...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Taça de Portugal - Outros jogos

Camacha vs. Sporting de Braga, 2-3
Belenenses vs. Paços de Ferreira, 2-2; 2-2 (a.p.); 4-5 (g.p.)
União de Leiria vs. Nelas, 2-0
Nacional vs. Cova da Piedade, 5-0
Estrela da Amadora vs. Fátima, 2-2; 4-2 (a.p.)
Serzedelo vs. Naval, 0-3
Operário vs. Vitória de Setúbal, 0-1
Leixões vs. Torreense, 4-0
Atlético vs. Vitória de Guimarães, 0-1
Beira Mar vs. Torre Moncorvo, 0-0; 0-0 (a.p.); 3-2 g.p.
Real Massamá vs. Desportivo das Aves, 0-1
Rio Ave vs. Rebordosa, 6-1


Lagoa vs. Santa Clara, 3-2
Feirense vs. Lusitânia Açores, 4-1
Penafiel vs. Vizela, 2-1
Carregado vs. Olhanense, 1-2
Messinense vs. Gil Vicente, 0-0; 0-2 (a.p.)
Sertanense vs. Portimonense, 1-1; 2-1 (a.p.)
Anadia vs. Freamunde, 1-0
Oliveirense vs. Mondinense, 4-1
Moreirense vs. Machico, 4-0
Infesta vs. Juventude de Évora, 1-2
Abrantes vs. Monsanto, 0-0; 0-0 (a.p.); 6-5 (g.p.)
Atlético Valdevez vs. Tocha, 1-1; 3-1 (a.p.)

Isentos: Boavista e Marítimo

Nota: a bold estão as equipas apuradas para a próxima fase (5ª Eliminatória), que irá decorrer no dia 20 de Janeiro, e cujo sorteio decorrerá na quarta-feira, dia 12 de Dezembro.

Benfica vs. Académica, 3-1